A EFF (Electronic Frontier Foundation), um dos principais grupos de defesa a liberdade na internet, arrumou uma grande encrenca com a ESA (Entertainment Software Association), organização que representa as publishers de videogames nos Estados Unidos. O motivo é a utilização de games antigos e abandonados online para que futuras gerações também tenham contato com os jogos do passado.
O grupo pede uma exceção na legislação de direitos autorais, que legalizariam a modificação do código dos games pelos jogadores em games que não são mais usados pelos desenvolvedores. Assim, em alguns jogos com funções multiplayer, por exemplo, seria possível conectá-los a servidores caseiros depois que as empresas desistem de manter os oficiais funcionando.
"Esta exceção serviria a comunidades de jogadores continuarem usando seus jogos adquiridos, assim como arquivistas, historiadores e pesquisadores acadêmicos que preservam e estudam os videogames e são inibidos pelas restrições legais” diz a EFF.
Mas a ESA não concorda. Segundo ela, mudar o código dos jogos é “hacking” e um apoio a pirataria. Os games mais novos, usados em plataformas como o Xbox 360, PS3 e Wii, necessitariam de um jailbreak no console. “Uma exceção assim permitiria e encorajaria os jogos piratas e a reprodução ilegal e a distribuição de conteúdo irregular”, afirma a entidade.
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